26 de jan. de 2015

O que você quer ser na próxima ‘encardenação’?



Isto foi uma conversa de prateleira de biblioteca. Foi o que um livro empoeirado perguntou para uma edição rara ao seu lado. E a edição rara, amarelada pelo tempo respondeu: Na próxima encadernação eu quero ser “the book on the table”, isto é, quero estar em evidência, quero ser reconhecido, quero ser ‘best seller’.


Se livros falassem isto não seria uma mentira. Você sabe como reconhecer uma mentira? É fácil. Toda mentira é baixinha, por que a mentira tem a perna curta. Me perdoem os anões, que embora tenham pernas curtas não são mentiras; são reais, verdadeiros, plenos e portadores de todas as capacidades. São tão reais que não morrem. Pelo menos, eu nunca fui a um enterro de anão.
Anões são nossos semelhantes e totalmente iguais a nós. Eu tive um amigo anão e tínhamos muitas afinidades, mas eu só não gostava de uma coisa. Ele não concordava comigo em nada. Tudo o que eu dizia, ele respondia: Ah, não! Ah, não! - Outro dia eu vi um anão saindo de um centro espírita, todo feliz, todo sorridente, e eu não resisti e perguntei:
- Porque tanta felicidade? Eu, não acredito “nessas coisas de espírito”, mas eu vi você entrar tão triste e agora, ao sair, está dando pulinhos de alegria. Ele, seriamente, me respondeu:
- É que agora eu não sou mais anão; lá dentro um senhor me disse que eu sou “médium”. O homenzinho não havia compreendido. Na verdade, ele continuava sendo anão. Se a forma como o anão tinha entendido preenchia seu ego, ele poderia continuar regido por uma mentira. A mentira pode ser muito convincente e atingir muitos cristãos incautos. Em alguns casos ela tem pernas longas e atravessam séculos fazendo com que pessoas nasçam, vivam e morram debaixo da mentira. Existe uma mentira que é muito antiga. Mais velha que o cristianismo. Os primeiros registros dessa mentira encontram-se na Índia, 700 anos a.C. É uma mentira é da época do profeta Ezequias, rei de Judá e isto significa que ela já ultrapassou 2700 anos. Esta mentira se chama reencarnação. Ela desvia definitivamente o homem da cruz de Cristo.
A reencarnação é uma mentira porque exclui impiedosamente o perdão de Deus. No lugar da mensagem da maravilhosa graça, coloca-se a impiedosa mensagem de que cada um deve expiar seus próprios pecados, por seus próprios méritos por meio de vidas sucessivas. Ela nega os méritos da paixão. De todas as mentiras de fundo religioso, a reencarnação é a mais antiga, a mais perseverante, a mais ampla, a mais atual e a mais iníqua.

No Deuteronômio se lê: “Não se ache entre vós quem purifique seu filho ou filha, fazendo-os passar pelo fogo, nem quem consulte os adivinhos ou observe sonhos ou agouros, nem quem use malefícios, nem quem seja encantador, nem quem consulte os pitões (os médiuns) ou adivinhos (cartomantes, tarólogos, quiromantes, etc) ou indague dos mortos a verdade. Porque o Senhor abomina todas estas coisas e por tais maldades exterminará estes povos à tua entrada” (Deut. 18.10-12).

(zezinho)