10 de dez. de 2012

É a marvada pinga que te atrapalha?


É errado afirmar que atualmente a humanidade se embriaga mais do que no passado. 
Em outras épocas, todo mundo enchia a cara, em quantidades chocantes para os padrões atuais. Antes era o verdadeiro “beber-cair-levantar”. E, isso começou muito cedo: há indícios de que 40 milhões de anos a.C., os macacos comiam frutas “estragadas” que, graças à fermentação natural, tinham 5% de álcool. Ficavam de “zoinhos virados” pulando de galho em galho, sem preocupação, pois não existia o bafômetro. 

8.000 anos a.C. os “zoinhos puxados” da China inventaram uma bebida feita de arroz que deixava os Ching Ling, os Quagi Chen, e os Chen Shu Tian, “bebim- bebim”. 

7.000 anos a.C. o cultivo da videira já estava difundido em muitas regiões, sendo que a mais antiga fábrica de vinhos encontrada na Armênia é datada de 6.000 anos a.C.. Não ouso afirmar que esta fábrica tenha pertencido ao nosso Patriarca Noé, mas a citação, que a isto faz referência no gênesis, poderia ser desta época: Sendo Noé lavrador, passou a plantar uma vinha. Bebendo do vinho, embriagou-se e se pôs nu dentro de sua tenda”. (Gn. 9:20) 
É importante notar que a Bíblia nos mostra Noé como o primeiro ébrio, mas não como alcoólatra. 

4000 anos a.c. os sumérios na Mesopotâmia (que já conheciam o churrasco; oba!!!) criaram a cerveja. Zeca Pagodinho ainda não havia nascido. 

Em 2004 d.C. os ingleses lançam uma máquina que permite inalar o álcool em vez de bebê-lo, o que supostamente evita a ressaca e faz o “bebum” engordar menos. 

Em 2008 d.C. os americanos desenvolvem um processo revolucionário, que permite fabricar “goró sólido”. Ao ser misturado com água e ele vira um drinque com 11% de álcool. Então, vamos encher a cara? 

 Mas... temos que considerar o que nos alerta Efésios 5,18: “Kai me methuskesthe oino, en ho estin asotia, alla plerousthe en pneumatic”, parece bêbado falando, mas traduzindo é: “Não se embriaguem com vinho, que leva à libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito”

A embriaguês (de álcool) representa loucura; “a embriaguês do Espírito Santo” é o passo para a sabedoria. (Ver Atos 2:4, 13, 15). Podemos nos embriagar todos os dias, ou a cada domingo; sendo que o melhor tempo e lugar para isso é participando da Santa Missa. O Corpo de Cristo, presente na Eucaristia, vem atingir plenamente o nosso ser. Ele pode assumir o controle de nossas ações, invadir a nossa mente e alucinar-nos, inebriar-nos de forma plena, e mostrar-nos a verdadeira overdose divina de amor e paz. A partir da hóstia consagrada, a luz divina se espalha no mundo. A força, o consolo, o perdão, nós recebemos do mestre através da Eucaristia! Jesus, eternamente; éter na mente; eterna mente; é ter na mente.