O QUE É PAREIDOLIA
Pareidolia é um fenômeno psicológico comum em
todos os seres humanos, conhecido por fazer
as pessoas reconhecerem imagens de rostos humanos ou animais em
objetos, sombras, formações de luzes e em qualquer outro estímulo visual
aleatório.
Mesmo sendo mais comum a
pareidolia de imagens, este fenômeno também engloba os sons, fazendo com que
uma sequência de ruídos seja interpretada como palavras ou frases com algum
significado para o ouvinte.
Por exemplo, em músicas que
são reproduzidas ao contrário, muitas pessoas alegam ouvir mensagens que são
supostamente consideradas mensagens subliminares, quando na verdade pode não
passar de uma simples pareidolia sonora.
Saiba
mais informações sobre o significado de mensagem
subliminar.
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O QUE É PLEONASMO?
Definição e alguns exemplos.
Definição e alguns exemplos.
O pleonasmo compõe o conjunto
de figuras de sintaxe. Trata-se dos fenômenos linguísticos relacionados
diretamente com a construção frasal, com a estrutura dos elementos sintáticos
na oração. Neste caso, o pleonasmo configura-se por uma
repetição, para alguns gramáticos sua característica
principal é o excesso ou redundância.
O uso de pleonasmos no dia a
dia é muito comum. Por hábito ou por desconhecimento, são transmitidas
mensagens redundantes, ou seja, mensagens com repetição desnecessária de
ideias.
Algumas doem nos nossos
ouvidos. Algumas são aceitáveis. no caso de permissões poéticas. Seguem alguns
exemplos de pleonasmo, mais precisamente, vícios de linguagem.
Adiar para depois
Amanhecer o dia
Ambos os dois
Canja de galinha
Certeza absoluta
Comparecer pessoalmente
Conviver junto
Conclusão final
Consenso geral
Demente mental
Elo de ligação
Escolha é opcional.
Fatos reais
Há muitos anos atrás
Hemorragia de sangue
Manter a mesma
Monopólio
exclusivo
Novidade inédita
Opinião pessoal
Países do mundo
Panorama geral
Pequenos detalhes
Planejar antecipadamente
Planejar o futuro
Própria autobiografia
Protagonista
principal
Repetir de novo
Surpresa inesperada
Ver com os próprios olhos
Viúva do falecido
Um único
OBVIEDADES
1. Planos ou projetos
para o futuro.
(Você conhece alguém que faz planos para o passado? Só se for o Michael J. Fox no filme De volta para o Futuro...)
2. Criar novos empregos.
(Ora, bolas, alguém consegue criar algo velho?)
3. Habitat natural.
(Todo habitat é natural; consulte um dicionário.)
4. Prefeitura Municipal
(No Brasil, só existe prefeitura nos municípios. Alias, ainda bem!)
5. Ganhar grátis.
(Alguém ganha pagando?)
6. Países do mundo.
(E de onde mais podem ser os países?)
7. Exultar de alegria.
(Você consegue exultar de tristeza?)
8. Viúva do falecido.
(Até prova em contrário, não pode haver viúva se não houver um falecido.)
9. Conviver junto.
(E possível conviver separadamente?)
10. Sua autobiografia.
(Se é autobiografia, já é sua.)
11. Sorriso nos lábios.
(Já viu sorriso no umbigo?)
12. Goteira no teto.
(No chão é impossível!)
13. Estrelas do céu. (Paramos à noite para contemplar o lindo brilho das estrelas do mar...)
14. Gritar alto.
(Tem como gritar baixo?)
(Você conhece alguém que faz planos para o passado? Só se for o Michael J. Fox no filme De volta para o Futuro...)
2. Criar novos empregos.
(Ora, bolas, alguém consegue criar algo velho?)
3. Habitat natural.
(Todo habitat é natural; consulte um dicionário.)
4. Prefeitura Municipal
(No Brasil, só existe prefeitura nos municípios. Alias, ainda bem!)
5. Ganhar grátis.
(Alguém ganha pagando?)
6. Países do mundo.
(E de onde mais podem ser os países?)
7. Exultar de alegria.
(Você consegue exultar de tristeza?)
8. Viúva do falecido.
(Até prova em contrário, não pode haver viúva se não houver um falecido.)
9. Conviver junto.
(E possível conviver separadamente?)
10. Sua autobiografia.
(Se é autobiografia, já é sua.)
11. Sorriso nos lábios.
(Já viu sorriso no umbigo?)
12. Goteira no teto.
(No chão é impossível!)
13. Estrelas do céu. (Paramos à noite para contemplar o lindo brilho das estrelas do mar...)
14. Gritar alto.
(Tem como gritar baixo?)
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A CEDILHA COMO SURGIU?
Embora tenha deixado
de ser empregada na grafia da língua espanhola, a cedilha surgiu na Espanha. A
origem da palavra vem de "cedilla", diminutivo de "ceda",
nome da letra "z" nesse idioma.
A cedilha ainda é
utilizada em português, catalão e francês para gerar o som [s] antes de “a”,
“o” e “u”.
*Fonte:*
*http://www.soportugues.com.br/sec...
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COLETIVO DE BORBOLETA
Em português, o coletivo de borboletas é uma panapaná ou
uma panapanã. Podem
ser usados ainda coletivos não específicos, como “nuvem de
borboletas” ou “bando de borboletas” – que podem ser preferíveis em
contextos gerais, já que, a rigor, uma panapanã ou panapaná não é qualquer
coletivo de borboletas, mas, especificamente, de borboletas que estejam em
migração.
Panapaná e panapanã,
substantivos femininos, são não apenas formas em português para o coletivo
de borboletas, mas são também, ambas, sinônimos de borboleta. Assim, uma
panapanã (ou uma panapaná) pode ser uma borboleta, ou um bando de borboletas.
(Existe também o substantivo masculino “panapaná”, que é um tipo
de feijão, sem relação com borboletas.)
Panapanã vem de panãma, “borboleta” em tupi.
Dessa forma resultou a palavra “panamá” (que Houaiss também registra
como sinônimo tanto de borboleta quanto de panapanã). Da perda da última sílaba
e da duplicação do termo (“panã-panã“),
resultou a forma “panapanã”, que gerou também a variante panapaná (a
pronúncia original tupi era mesmo com a vogal final nasalizada: o som do ã nasal,
que tanta dificuldade causa aos estrangeiros que tentam aprender o português,
já era marca das línguas tupi e guarani, que usam e abusam, por exemplo,
da palavra “porã”, que significa “bonito”).
Hoje se vê mais a variante “panapaná”, embora tanto panapaná e
panapanã sejam sinônimas e aceitas – ambas constam do
Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Academia Brasileira de Letras.
Embora Aurélio considere panapaná (assim como seu sinônimo
panapanã) como o coletivo de borboletas,Caldas Aulete a registrava com significado muito
mais restrito: panapaná seria um “bando de borboletas, que migram em certas
épocas, formando verdadeiras nuvens”.
Houaiss também restringe o significado do termo,
descrevendo panapaná como: “1. borboleta; 2. bando de borboletas em
migração; 3. aglomeração de borboletas de várias espécies,
geralmente reunidas para sugar sais minerais em terra úmida à beira de
rios“. E o saudoso Paschoal Cegalla, em sua clássica “Novíssima
Gramática da Língua Portuguesa”, listava “panapaná” em sua tabela de coletivos
– porém não simplesmente como coletivo de borboletas, mas sim como coletivo “de borboletas em bando
migratório“.
Com base nessa divergência entre autores, pode-se preferir, para o
coletivo de borboletas, o uso de um coletivo não específico, como
“uma nuvem de borboletas” (ou ainda a menos poética “bando de
borboletas”, como usam os próprios Aulete, Houaiss e Cegalla).
(Uma possível pergunta relacionada: estaria correto, de todos
modos, dizer “uma panapanã de borboletas”? Ou seria redundante? A resposta é
que não há regra explícita para esse caso. Efetivamente, há coletivos
específicos, que, por só poderem se referir a um único substantivo, dispensam o
complemento: diz-se “um arquipélago”, e não um “arquipélago de ilhas”, como não
se fala em “uma biblioteca particular de livros” ou “uma boiada de bois”. Mas
mesmo nos melhores autores encontram-se exemplos como “buquê de flores”, “molho
de chaves” ou mesmo “enxame de abelhas”. Como se pode ver, a admissão (ou não)
do complemento varia de caso a caso, a depender não apenas de quão específico é
o coletivo e de quão usual ele é, mas mesmo de pura e simples
convenção e tradição da língua.)
(Outra pergunta recebida: estaria errado dizer “um
enxame de borboletas”? Não. É verdade que, a rigor, enxame é o
coletivo de abelhas, apenas. Em sentido figurado, porém, pode-se falar em
um “enxame”, metafórico, de qualquer coisa: um enxame de flechas; um enxame de
meteoros; um enxame de cometas; um enxame de vespas; e até de borboletas –
embora, nesses casos, o uso metafórico de “enxame” pressuponha uma conotação
diferente (e menos positiva) que aquela que decorreria caso se optasse
pelo uso de “uma nuvem de borboletas” – ou, ainda, de uma
poética panapanã.)
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